Conhece a autora do blog:

A minha foto
Ponta Delgada, Coimbra, Portugal
Estudante finalista da licenciatura em Solicitadoria e Administração e Vice-presidente da Assembleia Geral da Associação Nacional de Jovens Solicitadores Portugueses (ANJSP).

Apresentação

Objectivo: transmitir informações interessantes, úteis ou simplesmente do meu gosto pessoal, a pessoas interessantes e úteis de todas as idades.
Serão da maior diversidade os assuntos aqui abordados.
Após várias transformações ao blog, várias cores e fundos, decidi pelo simples branco por a minha intenção ser a de que seja lido com facilidade, apesar da extensão de certos artigos.
Uma das principais razões pelo qual foi criado, foi para divulgar assuntos sérios, problemas, histórias verídicas, enfim, qualquer facto que para mim seja importante e que eu pretenda que ganhe alguma divulgação. Mas não será por isso que deixarei de publicar algo puramente estético.
Façam-se ouvir!

sábado, 30 de outubro de 2010

Caníbais chinêses comem angolanos

Se isto acontece, em que mais posso eu acreditar? Como é possível a raça humana chegar a este ponto? Mas os chineses são doidos de todos? E o governo Angolano, porque razões o fez? Não há razão possível... não pode haver motivo tão forte que leve a esta matança. Fazer um pai de uma família "desaparecer" e causar o desespero da sua família. E se um familiar desse pobre homem visse as fotos por acaso na net, não vos causa uma loucura, um turbilhão de pensamentos? Eu pergunto... mas que mundo é este?
Estão literalmente a devorar um ser humano, um ser como eles próprios, podiam ser eles próprios a sentir a faca afiada a cortar-lhes a carne. E o rosto sorridente do pessoal que corta a carne? É deveras chocante.


(clique no título para ver as fotos e mais info.  Atenção: conteúdo chocante.)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Animals don't have a voice they need us to give them one.

Passo a traduzir: "Os animais não têm uma voz, eles precisam que nós lhes demos uma."

A hiperligação acima referida, retrata, mais uma vez, um caso de crueldade extremo em que quase me faltam as palavras para demonstrar o NOJO que tenho por essas pessoas, que fazem actos demoniacos para com criaturas indefesas.
Está mais que visto que é preciso agir.
Efectuarei um estudo quanto à protecção que a legislação portuguesa confere aos animais, e prometo colocar aqui mais tarde. 
Pelo pouco que sei, o código civil atribui a qualificação de "coisas" aos animais, como se fossem meros objectos inanimados, que se compram, trocam, vendem e deita-se fora quando está velho ou já não susceptível de utilização.

terça-feira, 1 de julho de 2008

"AGIR" SALVA ANIMAIS EM COIMBRA


A AGIR é uma associação, em Coimbra, destinada a proteger animais abandonados que carece urgentemente da vossa ajuda, pois depara-se numa terrível situação.

"Sem um espaço para acolher cães abandonados, desde que a AGIR foi forçada a abandonar o seu abrigo em Vila Nova de Poiares, os obstáculos a ultrapassar por esta causa crescem de dia para dia.

Para além das dificuldades financeiras, poucos são os voluntários que possam dispor de tempo para as tarefas diárias (e que são mais que muitas) e os que, ainda que com muito boa vontade, dispõem de um espaço ou condições para serem Famílias de Acolhimento Temporário.

Devido à terrível realidade com que a AGIR se depara hoje, e a que todos nós nos deparamos diariamente: animais abandonados, maltratados, esquecidos, perdidos, em sofrimento... Pois ainda que não possamos salvar todos, os que ainda podemos ajudar também dependem da sua ajuda. COMO?

É URGENTE uma casa de acolhimento que funcione como um "centro de reabilitação", um local de passagem até serem adoptados por uma família definitiva: uma Casa dos Gatos ou um espaço que sirva esse propósito.

5 de Julho de 2008 - Coimbra
Mega-Campanha de Angariação de Alimentos e outros géneros

No dia 5 de Julho, A Agir espera concretizar uma
MEGA CAMPANHA DE RECOLHA DE ALIMENTOS E OUTROS GÉNEROS (desparasitantes externos e internos, medicamentos, desinfetantes e detergentes), em simultâneo, nos três hipermercados dos principais Centros Comerciais de Coimbra:

- Continente do Coimbra Shopping,
- Continente do Fórum,
- Jumbo do Dolce Vita.

Esta campanha assume um carácter vital para a sobrevivência dos cerca de 160 cães e 50 gatos ao nosso cuidado, uma vez que não é possível alimentá-los durante os próximos meses unicamente com a actual reserva de mantimentos que possuímos."


Para mais informações, por favor, consultem: http://agirpelosanimais.planetaclix.pt/index_pt.html

domingo, 18 de maio de 2008

Reportagem - Almas Mutiladas

"A cada dia, seis mil mulheres são mutiladas em todo o mundo. No Quénia 90% das mulheres possuem um órgão a menos no corpo.

O pesadelo da circuncisão feminina, que há décadas vitima milhões de mulheres na Ásia e na África, continua presente, apesar de todos os esforços para acabar com essa barbárie. A cada dia , seis mil mulheres são mutiladas em todo o mundo. A convite de uma ONG que luta contra a mutilação genital feminina, levando informação a tribos remotas da África, o fotojornalista Mike Miller foi o Quénia e ficou frente a frente com as excisadoras, com meninas cujos copos foram cruelmente cortados e com homens que também aderiram à causa em prol da integridade feminina - de corpo e alma.

8:00 horas da manhã. Numa bafada manhã de sábado na comunidade de Rombo, no Quénia, um dos mais belos países da África, um grupo de 15 mulheres massai, animadas nos seus trajes e adornos multicoloridos - fascinantes para os olhos de um fotógrafo -, cumprimenta os estranhos, com envergonhado sorriso e acomodam-se nos bancos da igreja improvisada no meio da savana. Olhos curiosos vasculham cada recanto. De repente, a voz firme de Annie Corsini, 53 anos, interrompe o berburinho de vozes. Ela apanha um modelo anatómico de vagina, feito com fibra de vidro, e põe-no em cima da mesa. As raparigas encolhem-se, levam as mãos à boca, fecham os olhos. Estão com vergonha do único homem presente: eu. Saio da sala e peço para que a tradutora diga que venho de longe e estou ali para aprender juntamente com elas. Com globo insuflável nas mãos, Annie explica que somos da Suíça, o país-sede da ONG Maaasai Aid Association (MAA), fundada há quatro anos com o objectivo de erradicar a mutilação entre as mulheres massai. Eu, volto de mansinho. Agora ninguém se mexe nas cadeiras. à medida que Annie vai explicando, vai rodando o globo, e diz que em todos os países do mundo as mulheres são iguais, têm o corpo igual, mas apenas numa pequena parte do mundo elas têm o clítoris mutilado. Os ânimos alteram-se e as vítimas começam a defender os seus próprios algozes. Irritada, uma delas tira da manga o que pensa ser o seu mais forte argumento: não-mutiladas nunca poderiam conceber filhos homens, só mulheres. A minha presença cai como uma luva para a contra-argumentação de Annie: "Amãe do Mike não foi mutilada e aqui está ele". A palestra voltou ao seu curso. Percebo que uma das mulheres presentes é excisadora, a mulher paga para cortar meninas. Além do pretexto de que mulheres circuncidadas não dão à luz homens, estas senhoras t~e uma lista interminável de motivos, sempre frágeis, claro, para justificar o seu, nada nobre, ofício. No decurso da palestra, as excisadoras bradam na língua massai. "O clítoris cheira mal!"; "Fazemos isso porque somos massai!"; "O clítoris deve ser cortado porque é uma miniatura do órgão masculino!"; "O corte deixa as mulheres mais fortes!"... Até que uma das mulheres interrompe a gritaria nem tom de indignação: "Calem-se. Parem de gritar e deixem que eles nos expliquem!". Essa frase entrou nos meus ouvidos como música, ficando inundado de esperança. A prática da mutilação confere às excisadoras certo prestígio social nas suas comunidades, eleva-as quase ao status desfrutado por parteiras e médicos. É chocante para essas mulheres ouvir que o seu trabalha perpetua uma barbaridade contra a mulher.Por isso, reacções como raiva e frustração, além de muitos risos nervosos, são sempre esperadas pela equipa da MAA. As excisadoras não estão sozinhas. Elas contam com o apoio do responsável dos líderes das tribos, que têm muito medo de não conseguir casar as suas filhas se elas não forem mutiladas. Os homens recusam-se a relacionar-se com as mulheres "não-cortadas". Por vários motivos,mas o mais forte é o de que elas ficariam mais "fogosas", predispostas a trá-los e a fugir com outros homens. Culturalmente, seria um erro julgar as excisadoras como torturadoras ou pessoas más. Exercendo o seu ofício através das gerações, elas nem sequer se apercebem da destruição de uma parte do corpo da mulher. Preferem usar um termo que soa mais leve: circuncisão feminina, o que na cabeça delas seria o equivalente à circuncisão masculina, também praticada nas tribos e aprovada no mundo ocidental. Existem relatos históricos da prática de mutilação há três mil anos. Os mais antigos afirmam que o fenómeno ganhou força durante grandes impérios e dinastias, o que faz supor aos estudiosos que a prática teria sido instituída por tiranos. A mutilação conhecida como infibulação, onde clítoris, pequenos e grandes lábios são cortados, ficou conhecida como excisão faraónica, porque era praticada no Egipto Antigo.

Corte rápido
No dia em que cheguei à comunidade de Rombo, exausto depois de uma viagem de oito horas que parecia ter durado dois dias, uma simpática africana ofereceu-me Coca-Cola sem gelo. Era a professora Irene Timanoi Shapashina, de 38 anos, a nossa tradutora e uma das mais fascinantes mulheres que conheci em toda a minha vida, casada com Joseph Nkanoni, 31 anos, ambos fervorosos militantes da não-mutilação feminina. Pormenor:Joseph é enteado de uma excisadora.
Durante a minha estada, Annie pediu para se encontrar com ela na casa deles. A mulher era Lasohi Eunice Lempira, 62 anos, sete filhos e centenas de jovens mutiladas no currículo. Ela chegou com um grande sorriso e a falar inglês fluentemente. Mas calou-se quando Annie começou a falar com a vagina de plástico na mão. Diante dos argumentos irrefutáveis de Annie, ela cruzava os braços, ria nervosamentee dizia que não cortava uma criança há anos - sabendo nós que a última tinha sido há uma semana atrás. Depois, Lasohi justificou a prática afirmando que fazia apenas "um pequeno corte, uma coisa mínima, apenas tiro um pequeno órgão e arranco os pequenos lábios, e não chega nem a sangrar muito, é tudo muito rápido com a gillette". Por fim, Lasohi chorou e contou que ela mesma tinha sido vítima, forçada a casar-se muito novinha com um homem que não conhecia. Satisfeito com a reacção dela, cheguei até a acreditar que a excisadora se convertia, e jamais teria coragem de cortar uma criança a partir dali. Mas a sábia Irene chamou-me à atenção: "Uma mulher dessas não para de cortar com uma simples reunião". Sem contar que, muitas vezes, o pouco dinheiro que ela recebe garante o seu sustento numa comunidade precária, além do respeito da vizinhança.


Saída perigosa
As excisadoras, na maioria das vezes, não enfrentam resistência das vítimas, de idades que variam entre 7 e 13 anos: elas mesmas não têm a menor ideia de que a castração viola os seus direitos mais íntimos, mais profundos, Nações Unidas (ONU). Antes de serem "cortadas", tudo o que sabem é que vai doer muito, que vai sangrar mas que vão ter de suportar. Nessas circunstâncias, é natural que algumas meninas sintam vontade de fugir. A fuga foi o caminho encontrado por Joyce Tito, de 12 anos. Muito tímida, a menina praticamente não tirou os olhos do chão Ellaine Bannon, conhecida na região como a mãe das refugiadas, por ter acolhido pelo menos cinco fugitivas. A abertura de um abrigo que possa acolher essas pobres meninas está nos planos de Ellaine. Mas, por enquanto, ela não conta com nenhuma infraestrutura, por isso Joyce dorme num quartinho muito pequeno. Ela fugiu porque o seu pai estava determinado a cortá-la. Como um bicho assustado, a menina evita qualquer tipo de contacto visual. A única frase que consegui ouvir dela foi "obrigada", num tom quase inaudível, quando lhe dei algum dinheiro para que pudesse trocar os seus farrapos por roupas novas. Joyce era apenas uma criança e já estava apartada dos amigos, deprimida e sob o constante risco de ser capturada. Tudo por causa de uma tradição que ela nunca entendeu.
Enquanto caminhava pelas vilas, olhava para o rosto das mulheres e pensava: "Será que é mutilada? Mas ela ainda sorri...". Soube depois que a resposta afirmativa à minha pergunta era válida para pelo menos 90% das mulheres com quem deparamos no Quénia - todas com um órgão a menos no corpo.
No domingo, às oito horas da manhã, a palestra de Annie recomeça noutra vila, Iltal. Agora, o cenário era uma igreja improvisada a céu aberto. Entra em cena o pastor Tomas Ole Mpattai, da Igreja Pentecostal, contrária à mutilação e, por isso, parceira de Annie. Alto, sério, com as orelhas furadas pelos adornos de guerreiros. Dessa vez,o público é maior, cerca de 70 pessoas. Mas, assim que vêem o modelo da vagina sobre o altar, as pessoas começam a retirar-se. Irritado, o pastor levanta-se. "Nós sempre pregamos que o corpo é criação de Deus. Que todas as partes do nosso corpo são sagradas. Essa parte do corpo feminino também é sagrada. Não é vergonha nenhuma falar sobre isso." As palavras do pastor fazem efeityo. Pouco a pouco, as pessoas dão meia-volta e sentam-se, caladas. No fim da apresentação, todos oram de mão dadas e pedem para que eu,o estrangeiro, fale alguma coisa. Eu digo que sou massai, mas, se o fosse, gostaria de ser como o pastor Tomas. Que a comunidade precisa de mais homens como ele, dispostos a lutar pela saúde e pela vida das suas mulheres. Eles são raros, mas existe um punhado de homens na vila contrários à mutilação. Os professores Joseph Ole Kale, 28 anos, e Joseph Lekirrukule, 33 anos, planeiam fundar uma ONG em prol das mmulheres. Desafiando o desejo do seu próprio pai, Joseph Ole Kale gostaria muito que suas irmãs, Yiasi Masarie, de 14 anos, e Semeyian Masarie, de 13, além da sua sobrinha Silantoi Konen, de 14, se tornassem símbolos dessa luta: "A nova geração deve dar início a um novo tempo, a uma nova era", diz, na visita que faço à sua casa. Não percebi, de início, por que as três, tímidas e intactas, se mostravam tão incomodadas e taciturnas. Aos poucos, fui percebendo o fardo que carregam - dos "diferentes", da culpa. Como se não ser mutilada fosse uma ingrata dádiva em relação à quase totalidade de suas amigas já mutiladas: "Somos motivo de piadas e risadas no colégio e na vila", diz Silantoi, com as faces ruborizadas e os olhos baixos.

Atravessamos uma estrada pontuado por elefantese avestruzes e chegamos à igreja de Joseph Lekirrukule, também pentecostal, e pedimos permissão ao pastor para fazer a palestra nos últimos dez minutos do culto. O lugar é uma modesta construção de madeira, lotada e quente. Muito quente. Basta Annie por a vagina de plástico em cima da mesa para começar o berburinho. Só as crianças permanecem, estáticas. Querem ver, querem saber, aprender mais sobre a sua sexualidade, os seus corpos. Annie não se intimida e põe-se a falar sobre os inúmeros males da mutilação. De repente, uma forte chuva começa a cair. Pisco o olho a Annie e digo que deve ser intervenção divina. Algumas voltaram à igreja, mas outras decidem ficar na chuva, de braços cruzados e sobrolho franzido. Mutiladas, ensopadas com a chuva, sem saber ler ou prever o futuro funesto das suas filhas, sem querer entender o que fazíamos ali, um grupo enormes de mulheres voltou costas e foi-se embora. Mas não fraquejei nem perdi esperança. Recordei a citação da escritora senegalesa Khady Koita, autora do livro Mutilada (já traduzido em português) e uma das mais respeitadas militantes internacionais contra a mutilação genital feminina: "Todas as mulheres têm o direito à informação, de saber o que o corte no clítoris representa para a sua vida". Pode ser que ainda demore para que os homens não precisem disso para preservar a honra da família. Mas, tive a certeza
de que o caminho da preservação da integridade dessas mulheres passa pelo fim do ciclo da ignorância. E ele pode estar mais perto do que imaginamos.


Em nome da vida
A mutilação genital feminina (MGF) é um problema crónico em países asiáticos e do Norte e Nordeste da África. Actualmente, ocorrem seis mil mutações diárias - ou mais de dois milhões por ano no mundo, segundo a ONG Massai Aid Association (MAA), uma das várias entidades internacionais empenhadas em extinguir a prática ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU). Ao contrário do que muita gente imagina, a mutilação não está directamente ligada a nenhuma religião, embora seja mais frequente entre povos muçulmanos. A prática tem-se perpetuado como tradição cultural necessária para preservar a castidade e a honra das mulheres. Quase sempre é realizada numa espécie de rito de passagem para a adolescência, e muitos governos ainda resistem em classificá-la como violação dos direitos humanos para não provocar a ira de líderes locais. Os tipos de corte variam da forma mais "branda"(só o clítoris é cortado), passando pelo corte pequenos ou grandes lábios, até a infibulação, onde pequenos e grandes lábios são extirpados e a vagina é cosida. Cada comunidade alega suas razões
para continuar a prática,mas a mais comum é o controlo do prazer da mulher pelos homens. Em algumas tribos, a MGF ocorre em ambientes privados, longe dos olhos da família. Mas noutras, pode acontecer durante uma festa: dançar sentindo dor intensa seria prova de bravura. Existem situações ainda mais grotescas - não hálimite para a crueldade. No ano passado, a discussão sobre a MGF gahou especial fôlego no Egipto, onde está em curso uma campanha que conseguiu aliar de maneira inédita sectores do governo, líderes religiosos e activistas populares. Dados da MAA mostram que 97%das egípcias entre 15 e 49 anos são mutiladas. Um recente decreto do Ministério de Assuntos Religiosos publicou um folheto explicando por que o Islão não exige a prática. Na lista de países com situação mais crítica,além do Quénia, constam o Sudão, Mali, Burkina, Faso, Etiópia e Chade, entre outros.

Para entrar em contacto com a MAA e colaborar com o fim da mutilação feminina, visite o portal www.e-solidarity.org. Também pode entrar em contacto pelo e-mail info@e-solidarity.org, ou ainda escrever para 38 Ch.EdouardOlivet, 1.226, Thônex, Genève, Suiça."